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segunda-feira, 28 de março de 2011

Kompanhia do Centro da Terra (1989)

Crédito: Joo Caldas/ Hilda Hilst

Em 1989 é fundada a Kompanhia de centro da terra, sob o nome Kompanhia Teatro Multimídia de São Paulo.
Ainda no mesmo ano produz a peça 525 LINHAS de Marcelo Rubens Paiva. Direção de Ricardo Karman, com os atores Francisco Carvalho, Yunes Chami, Lulú Pavarin, Luis Bachielli e Ana Ferreira, entre outros. Otávio Donasci ganhou o prêmio Lei Sarney de Multimídia por sua participação especial na peça com o projeto Video-Vivo. A partir deste trabalho formou-se a dupla Karman e Donasci. Este espetáculo foi um dos precursores na utilização cênica dos novos suportes multimídia, em São Paulo.Participação em 1990 da 21ª Bienal de São Paulo com o projeto internacional REFLUX–ARTE E TELECOMUNICAÇÃO do artista multimídia Artur Matuck. Neste caso a experiência era a comunicação mediada inter-humanos entre cinco pontos do planeta e a transmissão de imagens por computadores pela antiga Bitnet uma espécie de avó da internet atual. As mídias foram: computador, video-phone e, o então recém-chegado, fax.

Espetáculos

● 1989 – 525 linhas
● 1990 – O Santo e a Porca
● 1992 – Viagem ao centro da terra (1º Expedição Experimental Multimídia)
● 1995 – A Grande viagem de Merlin (2º Expedição Experimental Multimídia)
● 1996 – A Grande viagem de Marathon
● 1997 – Em busca da Fonti da Fortuna.
● 2000 – Remontagem do espetáculo o Santo e a Porca.
● 2001 – Remontagem do espetáculo Viagem ao centro da terra.
● 2005 – O Ilha do Tesouro
● 2005 – Hidro-video-instalação SOBRE-VIVENTES
● 2006 – Instalação Penetrável Corpo D’água
● 2007 – O Kronoscópio
● 2007 – Instalação aero-cinética Pneuma
● 2009 – Aguáh – O espírito das águas
● 2009 – Hild Hillst, O espírito da coisa
● 2010 - Teatrokê


O que é Expedição Experimentação Multimídia?

Produções utilizando experimentações multimidia em espetáculos. Um exemplo dessa experimentação é o espetáculo chamado A Grande Viagem de Merlin, com um percurso de 130 km entre São Paulo e Jundiaí, e duração de 5 horas. Este espetáculo envolveu a participação de 40 atores, uma carreta multimídia (veículo especialmente adaptado em que o público era transportado), um ônibus, 3 carros e uma ambulância de apoio. As cenas aconteciam em vários espaços: numa agência de turismo fictícia instalada na Av. Sumaré, na carreta multimídia, no Aterro Sanitário dos Bandeirantes, no Teatro Politheama em Jundiaí e a beira de uma Lagoa na serra do Japi, também em Jundiaí.

Sobre o espetáculo Hilda Hilst, o espírito da coisa

Hilda Hilst, escritora ímpar de lúcida irreverência, humor e crítica impiedosa das agruras humanas e sua comiseração pela fragilidade e desatinos próprios da espécie. A partir de sua obra — prosa, poesia e dramaturgia — e entrevistas, é levada ao palco a voz da poetiza, pensadora e contadora de histórias. O espetáculo é um mergulho nas inquietações da alma humana e nos universos físico, psíquico, erótico, metafísico, religioso e filosófico. 


Fonte: Site da Kompanhia Centro da Terra
            SESI Santo André

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